Ciclo Fotografia e Pensamento, de 20 a 23 de agosto.
Serviço
20 a 23 de agosto de 2012, às 20h.
Mais informações: contato@lanavaranda.com ou pelo telefone 8273 0160
Local: Livraria Cultura Casa Park
Capacidade do auditório: 150 lugares
Endereço: Shopping Casa Park - SGCV, Lote 22, Loja 4A
Entrada franca
Serviço
20 a 23 de agosto de 2012, às 20h.
Mais informações: contato@lanavaranda.com ou pelo telefone 8273 0160
Local: Livraria Cultura Casa Park
Capacidade do auditório: 150 lugares
Endereço: Shopping Casa Park - SGCV, Lote 22, Loja 4A
Entrada franca
Confira a programação completa: http://
De 20 a 23 de agosto, a Livraria Cultura sediará o Ciclo Fotografia e Pensamento, realizado em parceria com a Varanda, com uma programação de palestras, cujo recorte pretende pensar a imagem a partir da mobilidade. Algumas interessantes pensadoras da imagem, sediadas em Brasília, foram convidadas para ajudar a construir esse percurso, que abordará desde a transformação do indivíduo que embarca na jornada até a fotografia fluída, reflexo do mundo impalpável das ideias. Em doses diárias, sempre às 20h, encontraremos Rose May Carneiro, Denise Camargo, Renata Azambuja e Susana Dobal.
Confira a programação:
> Segunda, 20 de agosto.
Rose May Carneiro :: Fotografia & road-movies - Deslocamentos e identidades nos filmes do Wim Wenders
Um filme se engendra na cabeça de um diretor, muitas vezes, a partir de um argumento que, em seguida, vira um roteiro. O maior argumento de um road-movie é o desejo de viajar, conhecer e explorar. O personagem vira alter-ego do diretor e percorre estradas e lugares desconhecidos. Na verdade, vamos perceber que a busca dos personagens é pela descoberta deles mesmos. Já a identidade, vai muito além de um registro, um documento, é uma escolha, uma construção. Nesses deslocamentos vamos perceber a formação dessas identidades. Em cada lugar, mesmo que por acaso, não vemos do mesmo jeito e nos sentimos, acima de tudo, diferentes. Estrangeiros éramos todos antes de embarcar. Os filmes de estrada nos percorrem e nos aproximam.
Rose May Carneiro é doutoranda da linha Imagem & Som da UnB. Fez mestrado em comunicações e processos culturais (FAC/UnB). Lá defendeu a dissertação O mito da marginalidade no filme O Bandido da Luz Vermelha sob a orientação do semioticista Luiz Carlos Assis Iasbeck. Estudou cinema na FAAP/SP onde dirigiu o bem humorado curta-metragem O pequeno manual de Eva, protagonizado pela atriz Rosaly Papadopol. Já trabalhou em inúmeras produções de filmes e teatro, em São Paulo. Atualmente, é fotógrafa freelancer, além de lecionar fotografia e fundamentos da linguagem visual no Instituto de Artes da UnB.
+ Lançamento do Vale-Varanda
> Terça, 21 de agosto.
Denise Camargo :: Pacto visual, identidade e afetos, ou o que move em nós a fotografia?
A ação do dispositivo fotográfico se dá por meio de um conjunto de decisões técnicas, estéticas e de um lugar do fotógrafo com seus repertórios interno e externo. Isto gera uma uma espécie de pacto visual em que identidades, afetos e percursos se instalam e se movem. Pareceu complicado? Vamos buscar alguns personagens para materializar esta reflexão. Paraggi, de Calvino, que cede à paixão pela fotografia e, em detrimento disso, destrói o seu amor. Hervé Guibert, escritor e fotógrafo francês, que desejou como um louco seu objeto fotográfico, enquanto Cartier-Bresson reiterava, num ato, seu programa de visualidade. Dora, de Central do Brasil, cuja história cria também um discurso para as imagens. Pareceu ainda mais complicado? Quem sabe se apenas pensarmos: afinal, o que move em nós, a fotografia?
Denise Camargo é fotógrafa, doutora em Artes (Unicamp), mestre em Ciências da Comunicação (ECA/USP), pós-graduada na Faculdade de Ciências da Informação (Universidade de Navarra, Espanha), e graduada em Jornalismo (ECA/USP). Tem experiência profissional em fotojornalismo. Foi editora de veículos especializados na difusão cultural da fotografia brasileira. Recebeu o Prêmio JT de Jornalismo (1991). Seus estudos e pesquisas se concentram em teoria e crítica fotográfica e imagem na tradição afro-brasileira. Contemplada com o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras (2010 e 2011), com o Programa Cultura e Pensamento 2007 (Representação imagética das africanidades no Brasil) e 2010 (Corpo-imagem dos terreiros)). É pesquisadora do Grupo de Pesquisa da Imagem Contemporânea (GPIC) e membro do GP Fotografia do Intercom. Foi docente da graduação e coordenadora da pós-graduação em Fotografia do Centro Universitário Senac e, atualmente, é professora-colaboradora da pós-graduação em Fotografia da Universidade do Vale do Itajaí. Trabalha na gestão de projetos culturais, como curadora daOju Cultural.
> Quarta, 22 de agosto.
Renata Azambuja :: Fotografia e arte: gêneros, diálogos e contrapontos a partir das práticas fotográficas e artísticas contemporâneas (1970-2000).
No grande campo da arte valem os trânsitos entre linguagens, os hibridismos e os deslocamentos. Não há limite para o olhar. As imagens produzidas pelos fotógrafos a partir desses olhares são resultado de estratégias poéticas mediadas pelo estar no mundo. Entretanto, em momentos desse percurso transdisciplinar, as fotografias encontram pontos de contato e, mesmo em meio a todo esse complexo de produção fotográfica, surgem gêneros, vertentes, perspectivas, sobre as quais nos debruçaremos.
Renata Azambuja é pesquisadora, curadora independente, crítica de arte e arte-educadora. Atuou, de 1999 a 2011, como professora colaboradora de disciplinas dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais no Instituto de Artes da Universidade de Brasília-UnB. É licenciada em Artes Plásticas pela UnB e Mestre em Teoria e História da Arte Moderna e Contemporânea pelo City College of the City University of New York. A sua curadoria mais recente foi a da exposição Arquivo Brasília Cidade Imaginário, realizada em maio de 2010 no Espaço Cultural Marcantônio Villaça em Brasília. É membro do Conselho Curatorial do Espaço Cultural Marcantônio Villaça, no TCU. Atualmente tem se dedicado ao estudo da fotografia, tendo ministrado cursos sobre o assunto no Espaço F/508 de Fotografia e Instituto Cervantes.
+ Sorteio de uma obra do acervo da Conjunto A4 - Galeria Virtual de Arte Contemporânea
> Quinta, 23 de agosto.
Susana Dobal :: A fotografia fluida
Diversos pensadores da cultura destacam sob enfoques diferentes um estado das coisas em que tudo flui e o mundo se dissolve em mobilidade contínua. Nas artes, na arquitetura, no cinema, na literatura, esse processo pode ser facilmente verificado na perda da materialidade da obra de arte, nas linhas cada vez mais fluidas da arquitetura em diálogo com o ambiente em volta, no cinema multifacetado reinventado nas galerias ou na literatura fragmentada sem ponto de vista único nem enredo linear. A fotografia participa desse cenário não porque registra a realidade concreta, mas porque ela também reflete o mundo impalpável das ideias. Ao olharmos para alguns momentos da história da fotografia, revela-se uma aceleração crescente onde tudo se esvai em imagens cada vez mais fluidas – dissolvem-se aspectos da técnica, a autoria da fotografia, o instante não mais único, a imagem não mais nítida e imóvel. Veremos alguns momentos desse percurso fugaz.
Susana Dobal é prof. adjunto da Universidade de Brasília (UnB), graduada em Jornalismo (UnB,1988), em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (UnB,1989), tem especialização em Teoria da Literatura (UnB - 1992), mestrado em Fotografia (New York University/International Center of Photography (1994)), doutorado em História da Arte/City University of New York/Graduate Center (2003) e pós doutorado na Université Paris 8 (2009). Foi professora convidada na École des Hautes Études en Sciences Sociales entre 1999 e 2001 (três meses por ano). Participou de mais de trinta exposições (fotografia instalação e vídeo). Tem experiência na área de Comunicação e Artes. Publicou o livro Peter Greenway and the Baroque: writing puzzles with images (Lambert,2010) e artigos sobre fotografia, cinema, arte contemporânea. Desenvolve um blog dedicado à fotografia e texto: www.fotoescritas.blogspot.com
+ Coquetel de encerramento
Confira a programação:
> Segunda, 20 de agosto.
Rose May Carneiro :: Fotografia & road-movies - Deslocamentos e identidades nos filmes do Wim Wenders
Um filme se engendra na cabeça de um diretor, muitas vezes, a partir de um argumento que, em seguida, vira um roteiro. O maior argumento de um road-movie é o desejo de viajar, conhecer e explorar. O personagem vira alter-ego do diretor e percorre estradas e lugares desconhecidos. Na verdade, vamos perceber que a busca dos personagens é pela descoberta deles mesmos. Já a identidade, vai muito além de um registro, um documento, é uma escolha, uma construção. Nesses deslocamentos vamos perceber a formação dessas identidades. Em cada lugar, mesmo que por acaso, não vemos do mesmo jeito e nos sentimos, acima de tudo, diferentes. Estrangeiros éramos todos antes de embarcar. Os filmes de estrada nos percorrem e nos aproximam.
Rose May Carneiro é doutoranda da linha Imagem & Som da UnB. Fez mestrado em comunicações e processos culturais (FAC/UnB). Lá defendeu a dissertação O mito da marginalidade no filme O Bandido da Luz Vermelha sob a orientação do semioticista Luiz Carlos Assis Iasbeck. Estudou cinema na FAAP/SP onde dirigiu o bem humorado curta-metragem O pequeno manual de Eva, protagonizado pela atriz Rosaly Papadopol. Já trabalhou em inúmeras produções de filmes e teatro, em São Paulo. Atualmente, é fotógrafa freelancer, além de lecionar fotografia e fundamentos da linguagem visual no Instituto de Artes da UnB.
+ Lançamento do Vale-Varanda
> Terça, 21 de agosto.
Denise Camargo :: Pacto visual, identidade e afetos, ou o que move em nós a fotografia?
A ação do dispositivo fotográfico se dá por meio de um conjunto de decisões técnicas, estéticas e de um lugar do fotógrafo com seus repertórios interno e externo. Isto gera uma uma espécie de pacto visual em que identidades, afetos e percursos se instalam e se movem. Pareceu complicado? Vamos buscar alguns personagens para materializar esta reflexão. Paraggi, de Calvino, que cede à paixão pela fotografia e, em detrimento disso, destrói o seu amor. Hervé Guibert, escritor e fotógrafo francês, que desejou como um louco seu objeto fotográfico, enquanto Cartier-Bresson reiterava, num ato, seu programa de visualidade. Dora, de Central do Brasil, cuja história cria também um discurso para as imagens. Pareceu ainda mais complicado? Quem sabe se apenas pensarmos: afinal, o que move em nós, a fotografia?
Denise Camargo é fotógrafa, doutora em Artes (Unicamp), mestre em Ciências da Comunicação (ECA/USP), pós-graduada na Faculdade de Ciências da Informação (Universidade de Navarra, Espanha), e graduada em Jornalismo (ECA/USP). Tem experiência profissional em fotojornalismo. Foi editora de veículos especializados na difusão cultural da fotografia brasileira. Recebeu o Prêmio JT de Jornalismo (1991). Seus estudos e pesquisas se concentram em teoria e crítica fotográfica e imagem na tradição afro-brasileira. Contemplada com o Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras (2010 e 2011), com o Programa Cultura e Pensamento 2007 (Representação imagética das africanidades no Brasil) e 2010 (Corpo-imagem dos terreiros)). É pesquisadora do Grupo de Pesquisa da Imagem Contemporânea (GPIC) e membro do GP Fotografia do Intercom. Foi docente da graduação e coordenadora da pós-graduação em Fotografia do Centro Universitário Senac e, atualmente, é professora-colaboradora da pós-graduação em Fotografia da Universidade do Vale do Itajaí. Trabalha na gestão de projetos culturais, como curadora daOju Cultural.
> Quarta, 22 de agosto.
Renata Azambuja :: Fotografia e arte: gêneros, diálogos e contrapontos a partir das práticas fotográficas e artísticas contemporâneas (1970-2000).
No grande campo da arte valem os trânsitos entre linguagens, os hibridismos e os deslocamentos. Não há limite para o olhar. As imagens produzidas pelos fotógrafos a partir desses olhares são resultado de estratégias poéticas mediadas pelo estar no mundo. Entretanto, em momentos desse percurso transdisciplinar, as fotografias encontram pontos de contato e, mesmo em meio a todo esse complexo de produção fotográfica, surgem gêneros, vertentes, perspectivas, sobre as quais nos debruçaremos.
Renata Azambuja é pesquisadora, curadora independente, crítica de arte e arte-educadora. Atuou, de 1999 a 2011, como professora colaboradora de disciplinas dos cursos de Licenciatura e Bacharelado em Artes Visuais no Instituto de Artes da Universidade de Brasília-UnB. É licenciada em Artes Plásticas pela UnB e Mestre em Teoria e História da Arte Moderna e Contemporânea pelo City College of the City University of New York. A sua curadoria mais recente foi a da exposição Arquivo Brasília Cidade Imaginário, realizada em maio de 2010 no Espaço Cultural Marcantônio Villaça em Brasília. É membro do Conselho Curatorial do Espaço Cultural Marcantônio Villaça, no TCU. Atualmente tem se dedicado ao estudo da fotografia, tendo ministrado cursos sobre o assunto no Espaço F/508 de Fotografia e Instituto Cervantes.
+ Sorteio de uma obra do acervo da Conjunto A4 - Galeria Virtual de Arte Contemporânea
> Quinta, 23 de agosto.
Susana Dobal :: A fotografia fluida
Diversos pensadores da cultura destacam sob enfoques diferentes um estado das coisas em que tudo flui e o mundo se dissolve em mobilidade contínua. Nas artes, na arquitetura, no cinema, na literatura, esse processo pode ser facilmente verificado na perda da materialidade da obra de arte, nas linhas cada vez mais fluidas da arquitetura em diálogo com o ambiente em volta, no cinema multifacetado reinventado nas galerias ou na literatura fragmentada sem ponto de vista único nem enredo linear. A fotografia participa desse cenário não porque registra a realidade concreta, mas porque ela também reflete o mundo impalpável das ideias. Ao olharmos para alguns momentos da história da fotografia, revela-se uma aceleração crescente onde tudo se esvai em imagens cada vez mais fluidas – dissolvem-se aspectos da técnica, a autoria da fotografia, o instante não mais único, a imagem não mais nítida e imóvel. Veremos alguns momentos desse percurso fugaz.
Susana Dobal é prof. adjunto da Universidade de Brasília (UnB), graduada em Jornalismo (UnB,1988), em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira (UnB,1989), tem especialização em Teoria da Literatura (UnB - 1992), mestrado em Fotografia (New York University/International Center of Photography (1994)), doutorado em História da Arte/City University of New York/Graduate Center (2003) e pós doutorado na Université Paris 8 (2009). Foi professora convidada na École des Hautes Études en Sciences Sociales entre 1999 e 2001 (três meses por ano). Participou de mais de trinta exposições (fotografia instalação e vídeo). Tem experiência na área de Comunicação e Artes. Publicou o livro Peter Greenway and the Baroque: writing puzzles with images (Lambert,2010) e artigos sobre fotografia, cinema, arte contemporânea. Desenvolve um blog dedicado à fotografia e texto: www.fotoescritas.blogspot.com
+ Coquetel de encerramento
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