Divulgação
Horário: 12h30MÚSICA NO MASP
Traditional Jazz Band
Local: Grande Auditório do MASP
Ingressos: entrada gratuitaAno 1964. Época de grande "boom" cultural e político que sacudiu e revolucionou o mundo todo. Era a época dos Beatles, Rolling Stones, dos cabelos compridos, da pílula anticoncepcional, da Bossa Nova e dos protestos nas ruas. Nas faculdades proliferavam grupos amadores de teatro, música e movimentos de cultura popular.
Foi nesta época, que um grupo de jovens universitários paulistanos se uniu com a proposta de não copiar o jazz primitivo, mas sim recriá-lo num espírito evolutivo. Nascia a Traditional Jazz Band (TJB) que há mais de quatro décadas mantém viva as raízes do gênero no Brasil.
A banda é formada por Alcides Lima, o Cidão (bateria e washboard), Luchin Montoya (piano), Eduardo "Dudu" Bugni (banjo e violão), William “Willie” Anderson (Trombone), Carlos Chaim (contrabaixo), Austin Roberts (trumpet) e Marcos Mônaco (clarinete, sax-alto, sax-tenor, sax-soprano e flauta).
Alguns dos atuais músicos como Dudu, Austin e Cidão fizeram parte da primeira formação, os outros músicos entraram depois na banda. O grupo já realizou centenas de shows no Brasil e no exterior, incluindo participações de destaque em vários Festivais de Jazz nas cidades de New Orleans, Califórnia, Washington, Boston, Nova Iorque e em países como a Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai. “Somos a única banda de jazz catalogada em museus e festivais de jazz internacionais”, diz o baterista da Traditional Jazz Band, Alcides “Cidão” Lima.
Seguidora dos grandes mestres do gênero, a banda adicionou no programa apresentado durante a turnê nos EUA o espírito “verde e amarelo” ao estilo, criando a primeira versão mundial de jazz temperado com samba para “In the Mood”, um dos maiores sucessos de Glen Miller.
Questionado sobre o sucesso da banda brasileira, Cidão declara que o grupo tem um trunfo especial: a capacidade de entretenimento e comunicação com a platéia durante os shows. “Não há banda no Brasil e nos EUA que chegue junto ao público como a gente. Amamos o que fazemos e transmitimos isso para o nosso público”, diz Cidão.
Com mais de quatro décadas de carreira, a Traditional Jazz Band já lançou 23 CD’s sendo o primeiro em 1969 e o último intitulado “Traditional Jazz Band Brasil – 45 Anos de Estrada”, foi lançado em setembro de 2009. O repertório da banda é formado por composições de grandes mestres da origem do jazz como Fats Waller, King Oliver, Louis Armstrong, Jelly Roll Morton bem como de alguns grandes nomes da era das ‘big bands’ Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman entre outros.
No aspecto das composições próprias, a TJB criou trilhas para os filmes Eros, Eu, Amor Estranho Amor e Forever, do cineasta Walter Hugo Khouri.
Em 1990, a TJB iniciou o projeto que dá titulo a série "Vamos ao Jazz", com shows semanais e ao vivo com 20 programas e mais de 250 temas diferentes. Assistido por milhares de espectadores, o projeto foi apresentado ao longo de 9 anos toda sexta-feira no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do Shopping Villa Lobos em São Paulo e sempre foi recebido com entusiasmo e participação. Se por um lado exigiu dos músicos contínuos estudos, por outro, permitiu ampliar seu repertório, domínio musical coletivo e individual das várias correntes do jazz e proporcionando maior contato com o público.
Outro projeto, lançado no ano de 2002, visou colaborar no combate ao mosquito da dengue com o lançamento do CD institucional "Pium pium o Mosquito da Dengue", distribuído em várias instituições e meios de comunicação. A letra educativa e bem humorada, fala sobre a reprodução do mosquito, sintomas e prevenção da doença, com direito a um video clip sobre o tema. Assista aqui.
O humor é uma outra característica que não podemos deixar de citar e que está presente durante os shows. O clima é descontraído e informal, misturando música, informação, e muitas vezes os músicos da banda dão a impressão de estarem se divertindo mais que a própria platéia. "Somos um grupo de amigos que se diverte ao tocar para amigos que gostam do jazz", declaram em coro. Já a platéia por sua vez corresponde aos músicos nas apresentações em alguns temas cantam com a banda além de acompanhar as músicas balançando o corpo, enquanto os mais entusiasmados aplaudem os eventuais solos dos instrumentistas incentivando-os.
Resultado: o público se diverte e aprende a conhecer um pouco mais sobre essa música que nasceu tão longe do Brasil, mas que cada vez ganha mais adeptos.
Além disso, a banda se dá ao luxo de não depender de gravadoras. Por meio da TJB Empreendimentos Artísticos Ltda., eles não só gravam apenas os seus discos, como também produzem shows de outros artistas emergentes.
FONTE:
http://masp.art.br/masp2010/espetaculos_integra.php?id=505&espetaculos_menu=musicas
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